Praticidade, conforto e economia! Essas são importantes características de uma tecnologia que dispensa o uso do pedal de embreagem ao passo que gera maior desempenho do motor com excelente economia.

Câmbio automático não é luxo! Câmbio automático é necessidade! A mudança de conceito provocada em sua maioria pelo trânsito agitado dos grandes centros urbanos propiciou a mudança do gosto por parte do consumidor brasileiro e alinhamento da linha de produção de modelos compactos de veículos que já possuem uma versão com essa tecnologia.

Essas são as maravilhosas tecnologias que permitem conduzir o veículo sem precisar realizar a troca de marchas e ainda geram maior economia.

Câmbio automático

Sendo o primeiro modelo automático criado pela GM (General Motors) em 1939 conta com engrenagens planetárias em substituição as conhecidas engrenagens tradicionais com embreagem. Para viabilizar o processo é utilizado um recurso chamado de conversor de torque o qual interliga motor e transmissão.

O funcionamento básico se dá por meio de uma variação de fluido hidráulico e pressão, na qual a necessidade de potência no motor e consequente troca automática das marchas ocorre através de um aumento de pressão do lubrificante dentro do câmbio e do torque enviado as rodas.

Câmbio CVT

A conhecida transmissão continuamente variável (CVT) se popularizou entre as marcas japonesas de veículos. Diferentemente do câmbio automático essa tecnologia não faz uso de engrenagens, mas sim um conjunto de polias interligadas por uma cinta metálica. Com essa tecnologia há uma infinidade de variações de marchas e a consequente inexistência das marchas tradicionais.

Como vantagem dessa tecnologia, quando comparada ao câmbio automático, está a maior economia de combustível. Em contrapartida há uma lentidão na resposta aos comandos do acelerador. Como solução para essa morosidade de potência inicial alguns modelos como o Toyota Corolla possuem um sistema específico de engrenagens semelhante ao câmbio manual para ser utilizada no arranque do veículo.

Automatizado de embreagem simples

Surgido como uma alternativa de opção mais econômica na fabricação de alguns modelos de veículo esse aparato tecnológico foi incrementado a modelos compactos com o nome de cambio automatizado de embreagem simples, ou ainda, os modelos I-Motion e Dualogic como são conhecidos no Brasil.

Nesse modelo de veiculo o motorista tem a sensação de estar dirigindo um carro que realiza automaticamente as trocas de marchas

O funcionamento baseia-se no uso de sensores (atuadores eletrohidráulicos ou elétricos) que ao monitorarem a velocidade e a pressão no acelerador realizam automaticamente a troca de marchas. A despeito da facilidade proposta pela automação esse modelo de transmissão traz uma certa lentidão entre as trocas de marchas e perde a suavidade durante o processo. Dessa maneira o condutor precisa controlar a pressão exercida sobre o acelerador em determinados momentos para evitar solavancos desagradáveis.

Automatizado de embreagem dupla

Como uma melhoria do modelo automatizado de embreagem simples esse tipo de transmissão por possuir dupla embreagem permite trocas de marcha mais rápidas e maior suavidade. Para tanto o trabalho dos sensores é distribuído em “par” e “ímpar”: enquanto uma embreagem atua nas marchas pares a outra faz o processo nas marchas ímpares.

Esse modelo possui suavidade e agilidade de engates até superior ao câmbio automático tradicional

Os componentes básicos de uma caixa de transmissão manual ainda estão presentes. O diferencial está na capacidade de deixar marchas “pré-engatadas” que podem ser acionadas rapidamente com maior suavidade e agilidade no processo. Dessa forma, quando o veículo estiver rodando em uma marcha par a marcha ímpar já estará pré-engatada. Para o bom funcionamento é indiferente ter embreagens banhadas em óleo ou secas, apesar da primeira ser mais eficiente para veículos mais potentes.